Durante o séc. XVI, artistas de pintura a fresco trabalharam intensamente na raia trasmontana, dos dois lados da fronteira, enriquecendo igrejas, capelas e ermidas. São dezenas os casos que têm vindo a ser identificados, muitas vezes escondidos atrás de retábulos posteriores. Na Capela de Santo Cristo de Picote e no Eremitério "Os Santos" foram levadas a cabo campanhas de conservação e restauro que confirmam as hipóteses sobre as características singulares da pintura a fresco nesta região da Península Ibérica. Uma visita surpreendente pela mão de Joaquim Inácio Caetano, o conservador-restaurador que cuidou destes dois achados.